terça-feira, 4 de agosto de 2020

TESTANDO O COVID-19

    Reflexões de duas mulheres no passado, mas que espelham a situação atual da pandemia: “QUANDO NADA É CERTO, TUDO É POSSÍVEL” (Margareth Drabble, escritora); “NADA NA VIDA DEVE SER TEMIDO, SOMENTE COMPREENDIDO. AGORA É HORA DE COMPREENDER MAIS PARA TEMER MENOS” (Marie Curie, física).

     Quando há suspeita clínica de COVID-19, o exame correto a ser executado é o RT-PCR, através de swab nasofaringe e dentro do período de 3 a 7 dias do início dos sintomas clínicos. Se o PCR for positivo está confirmado a infecção pelo novo coronavírus e nenhum outro exame para o diagnóstico é necessário. Na ocorrência de sintomas respiratórios, como a falta de ar, poderá ser necessário a tomografia de tórax. Após 14 dias de isolamento social e 3 dias sem febre o indivíduo é considerado curado. Caso permaneça com sintomas deve-se prolongar o isolamento. O estado de cura ocorre em 95% pela produção de anticorpos humoral e 5% pela imunidade celular através de linfócitos T. Estima-se que essa imunidade tenha a duração de 6 meses.

      O RT-PCR poderá sem negativo. Nessa hipótese, como a sensibilidade é de 70-80%, deverá ser interpretado como falso negativo. Permanecendo a suspeita clínica e o PCR negativo, deve-se solicitar o teste sorológico IgG e anticorpos totais, sempre a partir de 20º dia do início dos sintomas. Outra indicação dos testes sorológicos é inquérito epidemiológico.


domingo, 2 de agosto de 2020

MÚLTIPOS SINTOMAS DA COVID-19

 

      A Universidade King’s College de Londres, em múltiplos estudos sobre os diversos sintomas do Covid-19, classificou as diferentes manifestações clínicas em 6 grupos. Em qualquer grupo poderá haver erupções na pele.  No 1º grupo os sintomas são classificados como gripais sem febre: dor de cabeça, perda de olfato, dor muscular, tosse, dor de garganta e dor no peito; 2º grupo também com sintomas gripais porém com febre: dor de cabeça, perda de olfato, tosse, dor de garganta, febre, ronqueira no peito e perda de apetite; no 3º grupo, classificado como gastrointestinal: diarreia, dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, dor de garganta, dor no peito. Esse grupo cursa sem tosse. Os 3 próximos grupos foram classificados em níveis severo: 4º grupo Severo 1: dor de cabeça, perda de olfato, tosse, febre, ronqueira, dor no peito e fadiga; 5º grupo Severo 2, todos sintomas do anterior acrescido de: confusão mental e dor muscular; 6º grupo Severo 3, todos sintomas dos grupos severos anteriores e acrescido de: dificuldade para respirar, diarreia e dor abdominal.

    Essa classificação tem importância no prognóstico, onde apenas 16% do grupo 1 necessitou de hospitalização contra 50% do grupo 6. Necessitaram de assistência ventilatória 1,5-3,3% dos grupos 1,2 e 3 e entre 8,6 a 19,8% dos pacientes dos grupos 4,5 e 6.


TESTANDO O COVID-19     Reflexões de duas mulheres no passado, mas que espelham a situação atual da pandemia: “QUANDO NADA É CERTO, TUDO É...