Também conhecida popularmente de bronquite asmática ou bronquite alérgica, a asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas com implicações genéticas e ambientais. Está presente em aproximadamente 10% da população. Apesar de ser mais freqüente em crianças, pode aparecer em qualquer idade. Os principais sintomas da asma: falta de ar, chiado e tosse são decorrentes da sensibilidade exagerada das vias respiratórias a diversos estímulos. Esses estímulos, principalmente aqueles encontrados no nosso ambiente, causam o estreitamento dos brônquios devido à combinação de três fatores: 1) contração dos músculos que envolvem essas estruturas; 2) inflamação crônica no seu revestimento interno (mais importante) e, 3) formação de muco pegajoso no seu interior. Dependendo do grau de obstrução brônquica a crise de asma poderá ser fatal. Felizmente, com os o tratamento adequado, as crises tendem a reverter-se em curto espaço de tempo. Nessa situação o importante é manter a calma, pois a ansiedade sempre piora a crise. Recomenda-se ainda não abusar da medicação broncodilatadora (bombinha).
Como ainda não existe uma cura definitiva para a asma, a melhor forma de conviver com ela é evitar os fatores desencadeantes. Os mais conhecidos são: exercícios físicos, gargalhadas, gripes e resfriados, variações climáticas bruscas, fumaças, mofo, pólen, pêlo e epitélio de animais, penas de aves, produtos químicos (inclusive os domésticos), insetos (baratas), determinados medicamentos (anti-inflamatórios) e principalmente a poeira doméstica pela presença de ácaros. O ácaro, invisível a olho nu, é encontrado em grande quantidade em tapetes, cortinas, livros e revistas, almofadas, cobertores, travesseiros e colchões, brinquedos de pelúcia.
O ambiente doméstico é apontado como uma das maiores causas do aumento da incidência de asma principalmente em crianças. A chamada poluição in door foi estimada em até cinco vezes superior à externa. Má ventilação e umidade também são considerados fatores agravantes, ou provocadores de crises de asma. Para melhorar a qualidade do ar em casa ou no trabalho é necessário atenção principalmente ao sistema de ventilação e refrigeração. O aparelho de ar condicionado deverá passar por manutenção periódica por profissional credenciado. A fumaça do cigarro impregna o ambiente com cerca de 5 mil componentes tóxicos e cancerígenos. Urina e saliva de pets permanecem no ambiente em até seis meses, causando problemas respiratórios. Fogões e aquecedores a gás são emissores de produtos tóxicos, principalmente se estiverem desregulados.
O ambiente doméstico é apontado como uma das maiores causas do aumento da incidência de asma principalmente em crianças. A chamada poluição in door foi estimada em até cinco vezes superior à externa. Má ventilação e umidade também são considerados fatores agravantes, ou provocadores de crises de asma. Para melhorar a qualidade do ar em casa ou no trabalho é necessário atenção principalmente ao sistema de ventilação e refrigeração. O aparelho de ar condicionado deverá passar por manutenção periódica por profissional credenciado. A fumaça do cigarro impregna o ambiente com cerca de 5 mil componentes tóxicos e cancerígenos. Urina e saliva de pets permanecem no ambiente em até seis meses, causando problemas respiratórios. Fogões e aquecedores a gás são emissores de produtos tóxicos, principalmente se estiverem desregulados.
A educação do asmático e sua família é uma prioridade na medicina moderna em todo o mundo. Transferir conhecimentos sobre a asma contribui para mudança no comportamento tanto do paciente como de seus familiares e, em última análise, um ganho na qualidade de vida. De todos os avanços já alcançados no manejo da asma, é na prevenção e na educação do paciente que se concentram os esforços mais promissores. A adesão é essencial ao tratamento, assim como o esforço conjunto entre os profissionais (Médico, Enfermeira, Fisioterapeuta, Psicólogo, Assistente Social e Nutricionista) envolvidos em trabalhar de forma integrada e visando os mesmos objetivos.
O primeiro programa em Londrina focando a educação e controle da asma foi desenvolvido no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Londrina em meados da década de 90 e denominava-se Programa Interdisciplinar de Educação e Controle da Asma onde um grupo de profissionais: Denison Noronha Freire, Laryssa Milenkovich Bellinetti, Zeila Cristina Facci, Carmen Lúcia L. Garcia, Myrian Ine I. Kikuchi e Luziane Dalla Costa orientaram durante mais de dez anos um grupo heterogêneo de asmáticos com excelentes resultados.
A enfermagem orientava aos asmáticos e familiares da importância do controle ambiental, o médico do arsenal terapêutico disponível e como usar a medicação, a fisioterapeuta através da busca do equilíbrio físico e como respirar melhor, a psicóloga como manter o equilíbrio emocional, a nutricionista como adequar a alimentação e a assistente social como conseguir soluções.
Qualquer informação sobre asma é sempre bem-vinda. Tenho 22 anos e sou asmática há 1 ano e meio. Só agora estou aprendendo a lidar com meu novo estilo de vida. Demorei muito pra receber o diagnóstico correto o que me levou de tratamentos errados até uma pneumonia. Minha maior queixa sempre foi as crises de tosse (infinitas) acompanhadas pela falta de ar. Quando chegava no hospital sempre após as crises exausta, pálida e fraca era questionada sobre histórico de "bronquite", minha resposta quase que automática era "não", afinal só conhecia pelo nome, cresci praticando esportes e jamais imaginei que podia ter asma. Radiografia do pulmão, todos os tipos de xarope... isso persistiu até o dia em que por acaso fui atendida por um clinico geral que também eh alergista... Hoje estou controlando os sintomas e em busca de um tratamento que melhor se adeque ao meu caso. Por tudo isso agradeço as informações aqui postadas
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