domingo, 7 de novembro de 2010

DOENÇA DE PARKINSON

DOENÇA DE PARKINSON
Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa comum na terceira idade, que segundo a ONU afeta quatro milhões de pessoas no mundo. A doença foi descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817.
Apesar de não ter cura, a doença de Parkinson quando diagnosticada no estágio inicial, poderá ter os seus sintomas minimizados com medicamentos, quase sem nenhum prejuízo para a expectativa de vida dos afetados.
Os sintomas, inicialmente pouco específicos, dificultam o diagnóstico na fase inicial da doença. Na evolução, progressiva e generalizada, observa-se empobrecimento dos movimentos, cansaço, depressão, crises repentinas de suor, dificuldade progressiva de manusear objetos que exigem habilidade motora fina, dificuldade na escrita, escovar dentes, pentear cabelos, amarrar sapatos, abotoar vestimentas. Alguns doentes apresentam ainda problemas psíquicos, lentidão nos processos mentais, fala arrastada e baixa, distúrbios de ansiedade, dificuldade para dormir, urinar e locomover-se devido à rigidez dos membros e debilidades no equilíbrio e coordenação motora. A demência poderá cursar junto com a doença de Parkinson, causando considerável comprometimento na qualidade de vida dos afetados.
As causas da doença de Parkinson ainda não estão bem esclarecidas, porém sabe-se que os sintomas decorrem da atrofia e morte dos neurônios produtores de dopamina, importante substância neurotransmissora do cérebro e responsável pela regulação de todos os nossos movimentos. A conseqüência da falta de dopamina causa rigidez, dificuldade para caminhar, tremores em extremidades. As pesquisas atuais apontam duas hipóteses para explicar a doença: a primeira tendo como base uma interação complexa entre genes e ambiente, onde pesticidas e metais pesados estariam presentes; a outra, totalmente controlada pela genética. Nesse último caso, além do distúrbio manifestar-se precocemente, o risco é dobrado se há algum parente próximo afetado pela doença.
O tratamento da doença de Parkinson é individualizado, pois depende de vários fatores (idade do paciente, estágio da doença, grau de incapacidade funcional, cognição e efeitos adversos associados às drogas). Porém, independente de qualquer fator, o inicio precoce da medicação proporciona melhor qualidade de vida.

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